Avançar para o conteúdo

Combustível sintético ficou “aprovado”

rali rally cpr

A estreia da obrigatoriedade do uso de combustível sintético pelas equipas dos carros da categoria Rally2 no Campeonato de Portugal de Ralis decorreu, como já era previsível, sem qualquer tipo de problemas, mesmo que algumas (poucas) equipas confessassem, antes desta prova de abertura da época, algum receio.

Mas, curiosamente, houve uma equipa espanhola que acabou excluída da prova por não utilizar aquele tipo de combustível, a da dupla Alexander Villanueva/Jose Murado, atual campeã da WRC Masters Cup 2023, em cujo Skoda Fabia RS Rally2 foi colocada gasolina convencional.

A verdade, contudo, é que não houve qualquer tentativa de “fraude” por parte da equipa de assistência de Villanueva, conforme foi explicado depois aos comissários desportivos do rali organizado pelo Demoporto.

É que aquela dupla competiu em Fafe para preparar a sua participação na prova de abertura da Taça de Espanha de Ralis de Terra, o Rally Tierras Altas de Lorca (8/9 março), competição em que não é obrigatório o uso de gasolina sintética. Daí que a equipa tivesse utilizado não o Skoda Fabia RS Rally2 com que Villanuena e Murado disputam algumas provas do WRC – esse sim, com mapas do motor específicos para combustível verde –, mas outra unidade cujo motor está “calibrado” para gasolina convencional. A equipa do país vizinho tinha conhecimento do novo regulamento do CPR no que respeita ao combustível dos Rally2, daí que tivesse aceite a exclusão com toda a naturalidade, já que o seu objetivo em Fafe não estava centrado em regressar a casa com um bom resultado.

Creditos: campeonatoportugalderalis.pt